algumas prosas, jornalismo, política, publicidade ...

8.4.11

pausa pro suco ...

Lambe o dedo e vire a página ...

Pode pular até o último parágrafo, não há moral da historia nem metáforas. É tudo bem mais diferente, bem mais simples. Como é bom reencontrar a real felicidade, suas formas, seus atos, sua cor. Topei com ela há tempos atrás, mas não era real, era conto, asteróide.

Falo com o teto enquanto escrevo isso, e olhando assim pro teto parece mesmo que eu tô em um analista. Eu me ajudei. Me ajudei de verdade. Olha, duvido que qualquer psicoterapia me faça tão bem quanto as noites que passei olhando pro teto.

Viver. É tudo tão rápido. Reparem, rápidas ficaram também minhas palavras. Textos curtos, mas com um jeitinho muito mais alegre por trás da cortina. Cartas, vírgulas, reticências, exclamações marcadas. Mostrando que de nada serve ter a sinceridade nas palavras sem a honestidade nas ações.

Destranco assim as portas que bati na boca do meu estômago. Fisicamente falando mesmo, com gestos, meus pensamentos mudos ganharam volume.

Desamores, amizades, amores...

O mais engraçado é que já passaram muitas pessoas, muitas delas ficaram pra trás, outras tantas deixei passar. Tem lado ainda que é indefinido, não sei de que lado você está, talvez de nenhum desses. Desafiei alguma lei da física, talvez, percorrendo na época alguns flashs na minha cabeça de uma coisa que não vivenciei, não viverei. Estradas da vida. Dizem os sábios que só se pode seguir uma delas, sem nunca saber como seriam as outras. Acontece assim também com alguns amores.

Amores, desamores, amizades ...


Milene Guerra

Nenhum comentário:

Postar um comentário