algumas prosas, jornalismo, política, publicidade ...

8.4.11

pausa pro suco ...

órbitas ...

Para desviar os dias, as órbitas. Tirar o lacre. Viver. Ou para alguém ou para algum projeto. Quem sabe não conheço isso na seção de enlatados do supermercado. Tem horas que acho que meu sorriso subiu no telhado e lá ficou. Difícil mesmo é criar coragem para arrancar as memórias, as coisas do coração. Dizem que o adeus foi criado pra ser dito, e dizem também que é melhor mover rápido como arrancar Band-Aid de ferida em braço peludo, para vagar o sentimento. Tô começando a entender o corcunda de Notre-Dame. A pulsação se explica no cheiro, na busca vã e tola em provar pra todo mundo que estou correta em meus textos bacaninhas. A verdade, que é o que realmente importa, mora dentro de mim – e bem longe do binóculo alheio – o resto é letra, avatar, poeira. Mas como todo carnaval tem seu fim, a quarta-feira serve para juntar as cinzas. Mas, existem outras fantasias....

Milene Guerra

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