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27.7.11

e não é?

Ando por aí, com pensamentos disléxicos lá em ti. Fui daqui até na África, voltei até o inverno passado, viajei pra lua, qualquer lugar onde o vento me levar, pra desviar esse pensamento sem sentido, mas a mente cisma em fazer aquela curva, sempre dobrando à esquerda, pois algo diz pra ela que é pra lá. Nessa fortaleza de mulher auto-sustentável, com três acordes, Mi, Si, Lá, sei lá. Podia pegar o corretivo, passar por cima, como passava quando errava respostas na prova de biologia, mas é que me tratou tão calorosamente que eu até peguei um bronzeado.


Reclamei tanto da mesmice cotidiana que o oráculo resolveu jogar nuvens de tempo sobre mim e disse: te divirta correndo contra elas, e olha que vem muitas. Sabe, minha vida é como um fluxo de ondas: se deixo de existir pra perder tempo pensando, suportar a realidade se torna impossível e acabo me afogando.

Escureceu lá fora e clareou aqui dentro. Acredito em mim, nos meus atos, nas minhas opções, nas minhas orações.

Acham até o valor de x, não vão achar o meu.

Horas!

Milene Guerra

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