algumas prosas, jornalismo, política, publicidade ...

8.4.11

O teu fantasma não me assusta, assim falava eu, assim falava Zaratustra ....

Quanto mais a gente lê, mais quer ler. Tá certo que para levantar uma boa imagem política deve-se quebrar certos ‘conceitos’ já formados sobre o próprio político (candidato). Conceitos que a própria sociedade impõe.

Outubro ta aí, e com ele, cabos eleitorais, apoiadores, motoristas, panfleteiros e assessores de imprensa a serviço de candidatos. O trabalho é febril. No comando de uma equipe de editores, redatores, fotógrafos, eventualmente maquiadores, técnicos em publicidade, estagiários e assessores, estará um profissional de marketing. Mas então, a essência é só isso? Não, obviamente. Não é só da capa em si que se deve cuidar. Se deve cuidar do que tem dentro. Não, não estou dizendo que é mentira a famosa frase do poema Filtro Solar, de Mary Schmich, na qual enfatiza: “Aceite certas verdades inescapáveis: Os preços vão subir. Os políticos são todos mulherengos. Você, também, vai envelhecer”. Estou dizendo que o candidato tem que se apresentar confiável perante o público.

Boa imagem rende votos. Os eleitores, vamos dizer que uma grande maioria deles, tem a mania de associar isso, tem mania de análise. Isso é muito bom. Sabe qual é a boa notícia? É que o eleitorado mudou.

O candidato apresenta ao eleitor as suas comunicações, idéias, programa, promessas, compromissos, a partir da mídia – jornal, revista, materiais de propaganda, internet, etc. O eleitor analisa, analisa tudo, principalmente a vida pessoal do candidato, interpreta, e no dia da eleição, realimenta o candidato com o voto. Ou seja, o objetivo do candidato é receber o voto do eleitor, e o feedback da coisa representa o voto do eleitor.

Julgar. É, é assim. Os eleitores tendem a julgar e fazer suas escolhas pelo que percebem. Na vida social e pessoal, como decorrência na vida política, julga-se muito mais pelas aparências do que pela realidade – pela simples razão que – aparências são adotadas conscientemente para serem vistas, percebidas. Assimilam a imagem de um “bom” político com uma mulher perfeita, engajada,(vide candidatura do Obama e a imagem de sua esposa Michelle* e filhos). Assimilam a imagem de um político com uma família estruturada, feliz,(vide novamente candidatura do Obama e a imagem de sua esposa e filhos)

Franca, voluntariosa, engraçada, cheia de garra, alicerce*

Antes fosse só espelhar nisso, é bem mais complexo, é bem mais...
E lidar com o coletivo é difícil...

Uma boa campanha não começa de um dia pro outro. Para um candidato que quer se reeleger por exemplo, deve buscar o foco de sua campanha ou nas realizações de seu governo, ou nos atributos da sua vida pessoal, nas realizações. Um eleitor não vão reeleger um candidato que passou seu mandato apático, só cumprindo horas e marcando presença! Um eleitor não vai votar em um candidato leviano!

Um candidato deve fazer de um tudo para proteger a sua reputação, na verdade ela é a “vida” do político.


Quem em coração bastante pra isso?
Quem tem coração vastante pra isso?


Milene Guerra

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